quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Um longínquo a 16 anos passados.

Tu, todo por inteiro...de você mesmo.
Me engole com teu olhar.
Das tuas mãos sujas de desenho,
Do teu rosto, ousadia masculina.
Teus traços rudes.
Mas teu sorriso largo me quebra.
São tolices, não posso...não devo.
Mas quero.
E quero.
E quero.
E irei de querer.
Pois em mim há sempre o querer inalcansável.
Bom ou ruim não sei.
O querer sempre foi meu combustível...
E não agora há de falhar..

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Paixão detalhista...


Pois bem...
Essa sou eu.
Não sei não reparar.
Os detalhes me prendem.
Me prendem a você.
Me prendo nos botões das suas vestes xadres.
E no contorno da tu boca.
Me prendo e me perco.
Até me encontrar nas linhas dos teus braços.
Nas curvas das tuas mãos.
E é nos seu olhar profundo que me perco novamente.
Até que acordo, e volto a desejar tudo outra vez.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vaga.



Sou do cinza das cidades, ao colorido das árvores. Sou tudo, toda, todas..e nada. Sou o meio termo, perdida entre a ida e a vinda, em busca da chegada.
Esse "todo" é o que sei que sou, é o que sei que me faz, que me pertence...mas de resto, já não sei de nada. Ausento-me para minha própria descoberta.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Palavras

Escrevo, pois não sei tocar.
Mas, mesmo assim, ainda sei tocar.

Olhar sem ver.

Não se esqueça de usar olhos de ver, pois
estes de só olhar já nunca enxergaram.

Pontos e vírgulas.

Para te falar, agora até uso vírgulas, pontos, exclamações....
Nada mais corrido que o teu correr nas minhas linhas.

Palavras, peso, pesar...

Toda a gente sabe.
Que uma folha livre ao vento voa sem destino.
E que é preciso pôr-lhe letras em cima para que aterre.
Toda a gente sabe...

Ida sem volta.

Todos sabemos.
Que a saudade só é saudade porque o retorno é impossível.
Todos sabem.
Sabem todos.

Perdida estou. Mas não me importo.

Só consigo me encontrar quando me perco em você.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

De dentro...


De dentro pra fora...
De fora pra dentro...

Quando foi que você foi embora?
Só vejo você do lado de fora.

De dentro pra fora...
Só me resta tua imagem do agora.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pátria.

É cheiro de terra.

Terra molhada.
O vento me traz as raízes minhas,
Essa raíz tão distante,
Refletida em mim.
Essa pele de breu,
Sorriso sofrido,
Mãos caleijadas.
Sou tua, mesmo não sendo.
Terra essa a minha, que não me pertence.
Sou a fruto da liberdade gritando a ser expurgada,
Dessa terra sofrida,
À espera por justiça.

Volte.

Quando voltar,
Me traga teus beijos mais intensos
E os abraços, de braços sem tamanho.
Também me traga o sorriso teu,
Pois assim terei o meu, largo e desmedido.
E não se esqueça,
Traga contigo, meu coração furtado,
esquecido,
guardado no fundo das gavetas tuas.

Perceba.

Sentimental eu fico.

Quando cada palavra tua corre pelos meus olhos....
E quando o violão a tocar, invade meu peito aberto.

Sentimental fico eu, até quando não fico.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Doce Amargo

A xícara está na mesa.
A porcelana branca, e no fundo do teu café amargo,
refletem os lábios teus.
Num gole só, sem censura, o amargo da tua boca se perde
no doce da minha, que não se cansa dessa mistura, de todo dia, de toda manhã.

Abro os olhos, e pela porta você já se foi a ganhar o dia.
E do dia meu fica o amargo da tua boca, com o doce do meu sorriso,
que só é doce,
por causa do teu amargo.

Só o tempo.

"Que o tempo me devolva o sorriso sincero da tua espera."

sábado, 2 de julho de 2011

Fato inegável.

E se ?

E se eu não prestasse ?
E se eu não amasse ?
E se eu não pensasse ?
E se eu não falasse ?
E se eu surtasse ?

Você me notaria ?

E se eu,
E se eu não te gostasse,
Não te quisesse,
Não te desejasse.

Teria você aos meus pés.

Fato !

Me inclua.

Me inlcua.
No meio dos livros teus.
Quem sabe assim você me note.

Me inclua entre tua pele e teu colarinho branco.
Quem sabe assim você me sinta.

Me inclua entre seus lábios, entre teu beijo.
Quem sabe assim você me aqueça.

Me inclua entre Bach e outros mais.
Quem sabe assim você me ouça.

Me inclua nos textos teus.
Quem sabe assim você me leia.

Mas, acima de tudo, acima de qualquer incluir,
Me inclua em ti.
Quem sabe, assim você se encontre.


Ensaio ao diálogo

- Inclua-me !

* - Incluir-te onde amor meu ?

- Não sei. Talvez nos teus braços. Quem sabe no meio de você, e no meio de tudo que haja você.

* - Bem que poderia eu incluir-te, mas, não tenho espaços, só desculpas...

- Desculpas as tuas ? Quantas mais ? O querer só depende da gente, meu querido Russo.

*- Mas tenho tantas. Oque faço eu delas ?

- Não posso eu te dar as respostas. Quando tu realmente olhar pra dentro de teu coração, verá então o espelho meu..e os teus reflexos, tão meus. Talvez, de relance tu verá a imagem de uma bruxa, louca, desvairada. Mas, ao olhar com cuidado, apenas o amor enxergará.

*- E oque faço eu com essas tuas loucuras tantas que me fazem lhe dizer "não" ?

- Quero os "sins" e as certezas. Também quero as incertezas, pois são estas que dão o tempero da vida, porém, os teus "nãos" são a minha agonia. Esta parte pertence a mim. Apenas peço de ti, a razão que não tenho quando preciso. O "resto" apenas acontece.

- Bem...estou eu a esperar, o teu chamar, ou quem sabe o meu acordar. É....


O tal Russo...

As vezes não se quer a solidão,
Porém, somente quando deixamos,
É que sabemos se realmente temos.
Só temos oque realmente for sincero e verdadeiro.
...
Eu pedi pra me acordar se fosse sonho.
Posso?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

....Tão vasto...

...Sinto que há tantas e tão profundas possibilidades dentro de mim e até agora realizei tão pouco...

domingo, 26 de junho de 2011

Desjejum.

Oi...
Meu nome é Laís, e eu como palavras no café da manhã.

Felicidade

Felicidade plena.
Você conhece isso?
Felicidade plena é sorrir sem ter algum motivo aparente.
É ter seu coração entregue à alguém tão distante, mas mesmo assim, sorrir.
É fechar os olhos e sentir o calor do Sol no rosto...
É sentir uma imensidão dentro de si, sem saber explicar.
É o não esperar.
Felicidade plena, você conhece ?
...

sábado, 25 de junho de 2011

É noite.

Louca..
Maluca..
Desvairada...
Sou o que quiser.

Sou a tua loira,
Que te morde os lábios cor de sangue.

Sou a tua Laís,
Que te arranca suspiros.
Te puxo.
É pela gravata.
Quero teu beijo. Me beija.
Me olha e quase não aguenta.

Não lembro desta tua camisa ter tantas casas.
Teu colarinho tem cheiro meu.
Tinha..
Não mais agora.

Me aninho em teu colo.
Eu só quero vc essa noite.
....
Vês ?
Os meus cabelos longos...dourados...
Solto. São pra vc.
Segure-se. Vc nunca provará nada igual.

Ah garoto...não brinque comigo.
Fugir é mais sensato, pois isso tudo é demais pra vc.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sonho meu.

Boca..
Só a tua, que anseio em beijar,
Me tire o ar e os escrúpulos.
Dos teus olhos que me despem,
Olhos os teus que me inundam.
Pele a tua que me acoberta nesse frio de inverno.
Cheiro teu que me impregna os sentidos.
Corpo o teu que só sei querer.
Calor apenas o teu.
Das tuas mãos, deslizam madeixas louras as minhas.
Não sei mais fingir, não sei mais fugir.
Entrego-me.
Sou teu corpo e tua alma, assim como és o meu.
Somos um só.
E desse céu estrelado quero a noite inteira te amar.
Teu hálito sentir em meu ouvir.
O teu chamar e suplicio a me entorpercer.
Ai de mim,
Já não sei mais quem sou, se sou eu, ou se sou você.
Da minha cintura seus braços não largam,
Quero o infinito em teus braços.
Ai de mim,
quero jamais acordar.

Todos iguais.


"Chão de nuvens."
Faz me rir.
E o abismo cresce a cada dia mais.
Coração inocente o meu.
Mereço pessoas de verdade.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Descaso

Estão é isto, certo ?
Esse silêncio todo.
Essa ausência toda.
Essas meias verdades.
É isso mesmo?
Toda essa imaturidade?
Toda essa arrogância e prepotência.
Todo esse seu dizer sem dizer.
É o fim do início.
Ou início do fim, tanto faz.
Humanos esses.
Humanos de menos.

Futuro

Anseio.
Penso.
Quero.

De mim, pra mim mesma, espero dias, horas e minutos pelo momento em quê possa com total paixão expor o real motivo de minha existência.
Espero não tardar, pois há muitos que esperam.
Quem tem fome não espera.
Não há tempo para os oprimidos.
Hei de meu tempo não tardar...



Óbvio

Antes de indignar-se, é preciso indignação consigo mesmo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

Julho sem fim.

Te espero debaixo da janela.
É som de Bach que sai da dua música.
Te espero em sentinela.
Debaixo da janela...
É o som de cello que escuto.

A-B-C...

Faço amor com as palavras.
Meu caso sem fim...
Minha paixão mais sincera.
Minha promessa cumprida.

Gosto do som.
Do som que sai da boca.
Do encanto no olhar de quem as diz.
Palavras.
Ditas ou mal ditas.

Transborda em mim.
É gozo sem fim.

Olhar...

Dizer oquê mais ?
O próprio olhar já me desnuda.

Julho

O inverno a chegar,
E eu a esperar teus braços a me esquentar.
Julho.

Metade de mim.

Beethoven, ou Jacqueline Du Pré.
Escolha.
Me esqueço de tudo..de todos...
Sou apenas essência.
Logo fecho os olhos.
As vezes enxergo melhor de olhos fechados.
É só escutar, e me vem a sua imagem na cabeça.
Imagem, som, gosto, cheiro.
Me entrego.
Sinto tuas mãos em meu rosto.
Posso sentir o calor do teu hálito no meu pescoço.
Eu não quero mais nada além disso.
Só quero você, com seus erros e acertos.
Ai de mim, esse coração não vale nada.
Se valesse já teria vendido, dado, sucateado..

sábado, 18 de junho de 2011

Á espera...

Tua música e tua escrita me despem qualquer defesa.
É inerente à mim.
Só sou eu quando lhe tenho em meu coração.
Estou fadada às ruinas.
É morrer aos poucos te ter dentro de mim..
Tão mais é morrer sem ter vc aqui no meu peito.

Burrice a tua.

Há mais burrice nos que a desprezam e nada fazem,
do que no burro convicto.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nem de longe.

Nem tudo que reluz é ouro..já me disseram.
É..nem tudo mesmo.

Utopia

Utopia...é tudo utopia.
È fácil encher os olhos de um jovem com o coração apertado em busca de revolução.
Tenham pés no chão.
Com os olhos a marejar e o peito a pular segue em frente a juventude brasileira.
Mas, pés no chão, pra uma revolução.
Até quem cria regras, segue regras.
Utopia barata.
É tão fácil de ser encontrada.
Nas bancas, nos jornais, vomitam tudo o que se quer "ouvir".
Me diga, quando essa utopia vai acabar !?
Vamos acordar !!
Chega dessa juventude clichê !!!

Pessoas

Tragam-me Pessoas.
De verdade, por favor.
Com sentimentos (Se ainda não estiverem em extinção).
Pois páginas em branco não me convencem mais.
E tenho dito.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sede

Você me dá sede.

Ludwig van Beethoven

Beethoven, tu és culpado.
Tu que me traz ele pra perto.
Tão perto,
Tão perto,
Que seu cheiro chego a sentir.
É. Cheiro de pele.
Tão perto....tão longe.

Quero

Não sei mais não querer.
E quero de todas as maneiras.

Te beber

Eu te bebo.
É um gosto adocicado.
Desce levemente.
Uma pitada de canela, e mais
duas pedras de gelo, por favor.
E é assim todo dia:
Um porre de você.

Dúvida cruel

São seu olhos...
Não, é a tua boca...
Melhor, é a tua pele..
Engano meu, na verdade são suas palavras.
Quer saber ?
Nem eu mais sei.

Dentro

Antes cabia...agora não mais. Oque? Você, dentro de mim...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Medo

Tenho medo. Será que de nós dois, sou a única?

A espera

Sou a tua, a sua,
A minha, a nossa, a vossa.
Sou Laís a 400km.
Sou mulher, sou menina, sou inocente e perversa.
Sou as palavras que escrevo,
Os sentimentos que sinto.
Sou tudo e nada.
Sou quente e fria.
Queimo e arrepio.
Sou a antítese de tudo que já se provou.
Mais que isso, mais que tudo.
Sou algo inexplorado,
Esperando por sentimentos únicos.

sábado, 11 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mentiras as suas...

Guarde pra vc suas meias-palavras..suas falsas verdades..
Estou cansada do descaso das pessoas.
Até quando ?
Quero pessoas de verdade, não pedaços de mármore macilentos...
Ah cansei. Procure-me quando apreciar mulheres de verdade.

Apetece-me

Tenho fome.
Só os livros não me bastam mais...

"Panis et circenses"

Eis aqui o pão e circo...comem a própria lama e ainda sorriem sorrisos amarelos.
Nada fazem...Apenas coexistem.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Caos.

No centro da cidade,
Me passam rostos,
Me passam cheiros,
Lembranças mil a querer.

No centro da cidade, a correria corre de si mesma,
O caos no seio metropolitano.
Tão mais "humanos",
Tão mais "verdadeiros",
Tão mais e tão menos.

Corro deste mundo, corro pra longe.
Corro de tudo e de todos.
Corro dessa "ignobilitade" desfreada.
Corro pra dentro de mim..

Sem me importar em me perder.

Me esqueça..

Me esqueça,
Não queira,
Não deseje,
Não pense,
Não fale,

Iguais todos são.
Sem tirar ou pôr.
Me esqueça,
Antes que eu esqueça de te esquecer.

Engula a palavra já dita,
Não pense,
Não queira,
Não deseje,
Não fale,

Suma como todos.
Vista a carapuça.
Antes que seja tarde.

Antes de tudo.

400km...

Mas que merda!
A 400km, 18 anos, e 1,80m me
tiram do sério!
Me tira da linha com seu jeito de falar.
Me ganha em cada palavra.
Me faz querer tão mais.
Este coração não me pertence.
És suicida!
Me penetra a mente.
Me esquenta a alma.
Me ascende o pensar.
Me faz querer.
Inferno mereço.
Mas aqui eis o inferno.
Bem dianto do meu nariz.
Que o inferno seja tão quente
quanto os braços seus que desejo.
Que tua boca queime em cada parte minha,
Que minha febre seja interna.
E a cura seja você.
Queria ser cega, assim não lia os textos seus.
Queria não pensar, assim dormiria sem desejar-te.
Queria ser apática e desinteressante,
Assim não cobiçarias tão altas paixões.
Paixões estas, que me refletem.
Ei vc, a 400km, me acorde se for um sonho.
Pois sonhar não quero mais.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Posso ?


Posso ?
Me diga, com todas as palavras.
Quero ouvir da tua boca...
Olhe-me.
Me olhe novamente.
Agora é sim ou não.
Não ceito a dúvida.
Pois em mim não há espaço para o indeciso.
Eu sei ler você...
Tão explícito, não sabe dizer não...
Tão...você, e eu aqui...tão eu.

Loucura a minha,

Da minha loucura sei eu,
Da minha loucura me entrego,
Loucura sã, loucura lúcida.
Da minha boca saem as piores
loucuras, quiçá também, as melhores.
Enlouqueceria eu, se não fosse essa
minha sanidade contida.

São estas, minhas paixões das mais sinceras:
As palavras e a loucura.

Início

Cá estou, agora aguentem, não há retorno...