segunda-feira, 27 de junho de 2011

....Tão vasto...

...Sinto que há tantas e tão profundas possibilidades dentro de mim e até agora realizei tão pouco...

domingo, 26 de junho de 2011

Desjejum.

Oi...
Meu nome é Laís, e eu como palavras no café da manhã.

Felicidade

Felicidade plena.
Você conhece isso?
Felicidade plena é sorrir sem ter algum motivo aparente.
É ter seu coração entregue à alguém tão distante, mas mesmo assim, sorrir.
É fechar os olhos e sentir o calor do Sol no rosto...
É sentir uma imensidão dentro de si, sem saber explicar.
É o não esperar.
Felicidade plena, você conhece ?
...

sábado, 25 de junho de 2011

É noite.

Louca..
Maluca..
Desvairada...
Sou o que quiser.

Sou a tua loira,
Que te morde os lábios cor de sangue.

Sou a tua Laís,
Que te arranca suspiros.
Te puxo.
É pela gravata.
Quero teu beijo. Me beija.
Me olha e quase não aguenta.

Não lembro desta tua camisa ter tantas casas.
Teu colarinho tem cheiro meu.
Tinha..
Não mais agora.

Me aninho em teu colo.
Eu só quero vc essa noite.
....
Vês ?
Os meus cabelos longos...dourados...
Solto. São pra vc.
Segure-se. Vc nunca provará nada igual.

Ah garoto...não brinque comigo.
Fugir é mais sensato, pois isso tudo é demais pra vc.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sonho meu.

Boca..
Só a tua, que anseio em beijar,
Me tire o ar e os escrúpulos.
Dos teus olhos que me despem,
Olhos os teus que me inundam.
Pele a tua que me acoberta nesse frio de inverno.
Cheiro teu que me impregna os sentidos.
Corpo o teu que só sei querer.
Calor apenas o teu.
Das tuas mãos, deslizam madeixas louras as minhas.
Não sei mais fingir, não sei mais fugir.
Entrego-me.
Sou teu corpo e tua alma, assim como és o meu.
Somos um só.
E desse céu estrelado quero a noite inteira te amar.
Teu hálito sentir em meu ouvir.
O teu chamar e suplicio a me entorpercer.
Ai de mim,
Já não sei mais quem sou, se sou eu, ou se sou você.
Da minha cintura seus braços não largam,
Quero o infinito em teus braços.
Ai de mim,
quero jamais acordar.

Todos iguais.


"Chão de nuvens."
Faz me rir.
E o abismo cresce a cada dia mais.
Coração inocente o meu.
Mereço pessoas de verdade.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Descaso

Estão é isto, certo ?
Esse silêncio todo.
Essa ausência toda.
Essas meias verdades.
É isso mesmo?
Toda essa imaturidade?
Toda essa arrogância e prepotência.
Todo esse seu dizer sem dizer.
É o fim do início.
Ou início do fim, tanto faz.
Humanos esses.
Humanos de menos.

Futuro

Anseio.
Penso.
Quero.

De mim, pra mim mesma, espero dias, horas e minutos pelo momento em quê possa com total paixão expor o real motivo de minha existência.
Espero não tardar, pois há muitos que esperam.
Quem tem fome não espera.
Não há tempo para os oprimidos.
Hei de meu tempo não tardar...



Óbvio

Antes de indignar-se, é preciso indignação consigo mesmo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

Julho sem fim.

Te espero debaixo da janela.
É som de Bach que sai da dua música.
Te espero em sentinela.
Debaixo da janela...
É o som de cello que escuto.

A-B-C...

Faço amor com as palavras.
Meu caso sem fim...
Minha paixão mais sincera.
Minha promessa cumprida.

Gosto do som.
Do som que sai da boca.
Do encanto no olhar de quem as diz.
Palavras.
Ditas ou mal ditas.

Transborda em mim.
É gozo sem fim.

Olhar...

Dizer oquê mais ?
O próprio olhar já me desnuda.

Julho

O inverno a chegar,
E eu a esperar teus braços a me esquentar.
Julho.

Metade de mim.

Beethoven, ou Jacqueline Du Pré.
Escolha.
Me esqueço de tudo..de todos...
Sou apenas essência.
Logo fecho os olhos.
As vezes enxergo melhor de olhos fechados.
É só escutar, e me vem a sua imagem na cabeça.
Imagem, som, gosto, cheiro.
Me entrego.
Sinto tuas mãos em meu rosto.
Posso sentir o calor do teu hálito no meu pescoço.
Eu não quero mais nada além disso.
Só quero você, com seus erros e acertos.
Ai de mim, esse coração não vale nada.
Se valesse já teria vendido, dado, sucateado..

sábado, 18 de junho de 2011

Á espera...

Tua música e tua escrita me despem qualquer defesa.
É inerente à mim.
Só sou eu quando lhe tenho em meu coração.
Estou fadada às ruinas.
É morrer aos poucos te ter dentro de mim..
Tão mais é morrer sem ter vc aqui no meu peito.

Burrice a tua.

Há mais burrice nos que a desprezam e nada fazem,
do que no burro convicto.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nem de longe.

Nem tudo que reluz é ouro..já me disseram.
É..nem tudo mesmo.

Utopia

Utopia...é tudo utopia.
È fácil encher os olhos de um jovem com o coração apertado em busca de revolução.
Tenham pés no chão.
Com os olhos a marejar e o peito a pular segue em frente a juventude brasileira.
Mas, pés no chão, pra uma revolução.
Até quem cria regras, segue regras.
Utopia barata.
É tão fácil de ser encontrada.
Nas bancas, nos jornais, vomitam tudo o que se quer "ouvir".
Me diga, quando essa utopia vai acabar !?
Vamos acordar !!
Chega dessa juventude clichê !!!

Pessoas

Tragam-me Pessoas.
De verdade, por favor.
Com sentimentos (Se ainda não estiverem em extinção).
Pois páginas em branco não me convencem mais.
E tenho dito.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sede

Você me dá sede.

Ludwig van Beethoven

Beethoven, tu és culpado.
Tu que me traz ele pra perto.
Tão perto,
Tão perto,
Que seu cheiro chego a sentir.
É. Cheiro de pele.
Tão perto....tão longe.

Quero

Não sei mais não querer.
E quero de todas as maneiras.

Te beber

Eu te bebo.
É um gosto adocicado.
Desce levemente.
Uma pitada de canela, e mais
duas pedras de gelo, por favor.
E é assim todo dia:
Um porre de você.

Dúvida cruel

São seu olhos...
Não, é a tua boca...
Melhor, é a tua pele..
Engano meu, na verdade são suas palavras.
Quer saber ?
Nem eu mais sei.

Dentro

Antes cabia...agora não mais. Oque? Você, dentro de mim...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Medo

Tenho medo. Será que de nós dois, sou a única?

A espera

Sou a tua, a sua,
A minha, a nossa, a vossa.
Sou Laís a 400km.
Sou mulher, sou menina, sou inocente e perversa.
Sou as palavras que escrevo,
Os sentimentos que sinto.
Sou tudo e nada.
Sou quente e fria.
Queimo e arrepio.
Sou a antítese de tudo que já se provou.
Mais que isso, mais que tudo.
Sou algo inexplorado,
Esperando por sentimentos únicos.

sábado, 11 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mentiras as suas...

Guarde pra vc suas meias-palavras..suas falsas verdades..
Estou cansada do descaso das pessoas.
Até quando ?
Quero pessoas de verdade, não pedaços de mármore macilentos...
Ah cansei. Procure-me quando apreciar mulheres de verdade.

Apetece-me

Tenho fome.
Só os livros não me bastam mais...

"Panis et circenses"

Eis aqui o pão e circo...comem a própria lama e ainda sorriem sorrisos amarelos.
Nada fazem...Apenas coexistem.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Caos.

No centro da cidade,
Me passam rostos,
Me passam cheiros,
Lembranças mil a querer.

No centro da cidade, a correria corre de si mesma,
O caos no seio metropolitano.
Tão mais "humanos",
Tão mais "verdadeiros",
Tão mais e tão menos.

Corro deste mundo, corro pra longe.
Corro de tudo e de todos.
Corro dessa "ignobilitade" desfreada.
Corro pra dentro de mim..

Sem me importar em me perder.

Me esqueça..

Me esqueça,
Não queira,
Não deseje,
Não pense,
Não fale,

Iguais todos são.
Sem tirar ou pôr.
Me esqueça,
Antes que eu esqueça de te esquecer.

Engula a palavra já dita,
Não pense,
Não queira,
Não deseje,
Não fale,

Suma como todos.
Vista a carapuça.
Antes que seja tarde.

Antes de tudo.

400km...

Mas que merda!
A 400km, 18 anos, e 1,80m me
tiram do sério!
Me tira da linha com seu jeito de falar.
Me ganha em cada palavra.
Me faz querer tão mais.
Este coração não me pertence.
És suicida!
Me penetra a mente.
Me esquenta a alma.
Me ascende o pensar.
Me faz querer.
Inferno mereço.
Mas aqui eis o inferno.
Bem dianto do meu nariz.
Que o inferno seja tão quente
quanto os braços seus que desejo.
Que tua boca queime em cada parte minha,
Que minha febre seja interna.
E a cura seja você.
Queria ser cega, assim não lia os textos seus.
Queria não pensar, assim dormiria sem desejar-te.
Queria ser apática e desinteressante,
Assim não cobiçarias tão altas paixões.
Paixões estas, que me refletem.
Ei vc, a 400km, me acorde se for um sonho.
Pois sonhar não quero mais.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Posso ?


Posso ?
Me diga, com todas as palavras.
Quero ouvir da tua boca...
Olhe-me.
Me olhe novamente.
Agora é sim ou não.
Não ceito a dúvida.
Pois em mim não há espaço para o indeciso.
Eu sei ler você...
Tão explícito, não sabe dizer não...
Tão...você, e eu aqui...tão eu.

Loucura a minha,

Da minha loucura sei eu,
Da minha loucura me entrego,
Loucura sã, loucura lúcida.
Da minha boca saem as piores
loucuras, quiçá também, as melhores.
Enlouqueceria eu, se não fosse essa
minha sanidade contida.

São estas, minhas paixões das mais sinceras:
As palavras e a loucura.

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Cá estou, agora aguentem, não há retorno...